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Síndrome do INEDMA, será que vc está infectado???

ATENÇÃO: Uma Síndrome chamada INEDMA ameaça acabar com o Brasil.

De uns anos para cá tanto a iniciativa pública quanto a iniciativa privada vem sofrendo com a contaminação desenfreada de pessoas sendo infectadas com a síndrome do INEDMA.

Nome dado a um comportamento perigoso que tomou conta das pessoas em empresas privadas e órgãos públicos.

De fácil diagnóstico, a síndrome é detectada quando as pessoas são demandadas por tarefas necessárias e muitas vezes importantes, e com uma reação meio automática e até bem espontânea se livram da tarefa/demanda/trabalho, com uma simples frase:

– Isso Não É Da Minha Área – (aí o nome INEDMA)

Os sintomas iniciais apresentados por essas pessoas são:
• Falta de entendimento completo da importância de se fazer a tarefa;
• Dificuldade de entender as consequências e impactos da não realização do trabalho;
• Incapacidade técnica e intelectual de realização.

Com o tempo, as pessoas infectadas acham que aquele comportamento de repetir tal frase: “Isso Não É Da Minha Área” – é algo normal e praticado por muitos.
E que esta resposta, passa a ser a chave da solução para todas as tarefas que fogem do controle e capacidade.

A consequência sempre é uma piora nos sintomas. Rapidamente as pessoas passam a não se preocuparem em se aprimorar tecnicamente e intelectualmente para adquirir capacidade para tais realizações.

Se acomodam. Vivem o dia a dia como se nada estivesse acontecendo. Como se aquela tarefa não feita, que foi “empurrada” para frente, não trouxesse graves consequências para os resultados gerais da organização na qual trabalha.

Aí, as pessoas limitadas às suas capacidades e escoradas pela desculpa do INEDMA, começam a serem improdutivas e terem cada vez mais tempo ociosos. Prejudicando de vez o resultado final do todo.

Nesta fase, as pessoas já apresentam outros sintomas mais graves que podem leva-las à morte (demissão), tais como:
• Descomprometimento com a causa/empresa/resultado
• Falta de vontade de trabalhar
• Preguiça constante
• Desinteresse em produzir
• Desculpas frequentes para a incapacidade

Alguns evoluem para uma vertente do mal, e apresentam inclusive sintomas de distúrbio de caráter:
• Má fé
• Sabotagem
• Conspiração

Os resultados de tantas pessoas contaminadas no Brasil podem ser vistos em Empresas, Municípios, Estados e União, que se apresentam na maioria das vezes com dificuldades financeiras. Alguns quebrados.

O problema é um só: As pessoas não estão fazendo o que deveriam fazer.
QUE É PRODUZIR MAIS E MELHOR. CRIANDO MAIS VALOR NAS COISAS.

Pessoas que sofrem da síndrome também normalmente reproduzem outras frases malignas, tais como:
– Não fui contratado para isso.
– Isso não é minha função.
– Não vou fazer, pois deu meu horário.

NAS EMPRESAS, acontecem coisas do tipo…
• O cara da produção não produz, pois não tem matéria prima.
• O cara de compras diz que não comprou matéria prima, pois a empresa não tem dinheiro.
• O Cara do financeiro justifica a falta de dinheiro por não ter venda.
• O vendedor não está mais vendendo com medo de passar vergonha com o cliente, pois a entrega do que ele já vendeu no passado não foi feita.
• A entrega não é feita justamente porque o cara da produção não produziu

Para cada um, isoladamente na empresa, parece que a sua justificativa é óbvia e normal.
MAS NÂO É!!!
As pessoas não se interessam pela solução. Elas estão preocupadas apenas com elas ou com a área delas. Ficam muitas vezes paralisadas sempre esperando o outro avançar.

NO GOVERNO não é nada diferente. Escutamos a todo o momento nos noticiários;
• Não há arrecadação, pois a economia está ruim;
• A economia está ruim, pois precisa de ajustes nas contas publicas;
• Gastasse muito, pois a máquina pública está inchada;
• No entanto, não se pode enxugar a máquina, pois a regra não permite demissões.
• Não se muda as regras, pois o congresso/judiciário não se interessam;
• A solução então são as reformas (Previdenciária, Fiscal, politica, etc…).
• Mas as reformas não saem, pois vai mexer no privilégio de quem lá está.
• E quem lá está mesmo não prestando bons trabalhos, lá ficam;
• E ficando; continuamos com a economia ruim e sem arrecadação.
Hahahah…. Que puta zona!!!!!
E ai vai….
• Não tem médico, porque não tem educação.
• Não tem educação porque não tem dinheiro.
• Não tem dinheiro, pois não tem arrecadação

Sempre um empurrando para o outro….
Chega a ser engraçado a ignorância de todos em conjunto.
Há tempos estamos empurrando tudo para frente. De tanto empurrar para frente, chegamos à ponta do abismo. E aí sabe o que aconteceu? Continuamos empurrando e caímos no abismo

Mas que burrice!!!!

O que poucos entendem é: O importante é o resultado final, não importa quem vai fazer. Mas se não fizer, as consequências no final afetarão todos. Este deveria ser o raciocínio inteligente.

Visito empresas todos os dias. A síndrome do INEDMA está presente em todas. As pessoas não assumem as responsabilidades. Acham que sempre terá alguém para resolver “aquela tarefa” e salvar a Pátria.

Que tal uma campanha pública para disseminar a síndrome do INEDMA.

 

Será que não é a hora de todo mundo refletir? Ou vamos continuar sendo o país do Samba? Dançando ao som de Zéca Pagadinho
– “Deixa a vida me levar, vida leva eu…”

Prof. Me. Giovanni Colacicco

Economia Compatilhada

Quanto você gasta e já gastou apenas para tomar água?

NECESSIDADE, CONFORTO, DESPERDÍCIO OU FALTA DE PENSAR EM ALTERNATIVAS?

Hoje pela manhã, ao abrir a porta para sair rumo a Padaria, ouvi lá de dentro minha esposa gritando:
– Traz água que acabooouuu!!!
Ao entrar no mercadinho/padaria me deparei com o valor da garrafa de água.
R$ 3,50
Achei aquilo um abuso, porém extremamente necessário. Não dá para não comprar. Mesmo assim, não peguei nenhuma garrafa.
Na fila do pão fiquei pensando em alternativas para não ter que pagar aquele preço em uma garrafa de água.
Não era só pelo valor R$ 3,50, mas pela falta de alternativa que a situação apresentava.
E se eu não tivesse dinheiro?
Como seria?
Morreria de sede?

Aí pensei, pensei, pensei…. até achar uma solução alternativa: Lembrei que ontem, ao voltar da praia com sede, entrei no prédio e logo dei um gole de água no bebedor do térreo.

Então conclui: porque não encher o galão de água lá?
Poxa que óbvio!
Então porque não pensei nisso antes? Quanto dinheiro já joguei fora aqui na praia, comprando água?

Vivemos no automático. A melhor solução é sempre pensar um pouco.

Pronto; foi o que fiz.
6L de água = custo zero.
Com possibilidades de mais 6L quando quiser. A minha disposição 24h por dia.
Mas antes, perguntei para o porteiro: o prédio dá manutenção adequada nesse filtro?
“Ele respondeu que sim, constantemente. Só tomo dessa água todos os dias”.

Perfeito, solução gratuita para um problema até então caro e de extrema necessidade. Fora a ajuda com o meio ambiente não gerando o resíduo.

Aí, imaginem….meu raciocínio foi longe….

Fiquei pensando ; Se todo prédio disponibilizar um único bebedor para os moradores, ninguém mais precisaria gastar com água. Nem ao menos, cada um precisaria comprar seu próprio filtro.

Fiquei imaginando um prédio, com vários apartamentos, onde cada apto tem seu aparelho (Equipamento relativamente caro e sub-utilizado – comprei um para o escritório dia desses e paguei quase R$ 500,00).
Para que comprar, se tiver um no prédio para todos?
Claro que muitos ao ler esse texto vão pensar: Mas eu quero o meu conforto!

Conforto ou desperdício de dinheiro?

Um prédio de 15 andares, 4 apto por andar, se cada um tiver um filtro desses….terá R$ 30.000,00 de dinheiro empregado nisso. E todos os 30 equipamentos sub-utilizados.
Nada inteligente se formos pensar racionalmente.
É o conceito aplicado da economia compartilhada.

Quanto renderia esse valor dos equipamentos, aplicado por um longo tempo?
O que daria para fazer de melhoria no próprio condomínio?

Mas para isso acontecer, exige muito trabalho?
NÃO.
Quanto tempo levei para encher o galão + uma garrafa, totalizando 6L?
1 min talvez?
Esse é o tempo de trabalho para economizar R$ 14,00 ?
Acho que vale a pena, né?
A hora de trabalho, portanto equivaleria à R$ 840,00 (14,00 x 60min) .
Quem ganha isso hoje trabalhando?
Quem ganha isso por hora eu não sei, mas quem gasta, pensando bem….conheço um monte!

Pensei ainda;
Conheço empresas que tem os bebedouros à disposição, mas mesmo assim, cada setor muitas vezes tem seu galão de água 20L.
Será que precisariam gastar $ com isso?
Além de mobilizar uma pessoa de compras para comprar, a do financeiro para pagar o fornecedor, a contabilidade para lançar a NF, o entregador para entregar, alguém para recepcionar, alguém para fazer força e virar o galão….. quanto trabalho desnecessário…. e quanto custa o tempo dessas pessoas apenas encherem suas garrafas?
Fora a impressão que dá, daquele galão ser super anti-higiênico.

Enfim…. fica aqui a reflexão:
Quanto de $ desperdiçamos só no ato/necessidade de beber água todos os dias?

Já calculei aqui: a cada 20L de água, nesse valor de R$ 3,50 a garrafa, já dá para comprar um pacote de fraldas…

Prof. Me. Giovanni Colacicco

Orçamento do Brasil em 2019

Hoje resolvi protestar a favor da Educação.

Sabe o que Eu fiz:
– Levantei cedo, e antes das 8h da manhã estava em sala de aula lecionando.
Era aula no curso de Economia da PUCSP, e tinha apenas metade da turma na sala.
A outra metade? Provavelmente dormia até mais tarde….. Pois afinal, o protesto não começava às 7h30.

Minha disciplina nesse curso é Contabilidade e Análise de Balanço, portanto, nada mais adequado para protestar a favor da educação do que analisar com os alunos presentes o Balanço do Brasil.
Junto, também analisamos o orçamento aprovado da união para 2019.

Foram 2h30 de análises, com alunos interessados e cheios de verdades antes de olharem e conhecerem os verdadeiros números que eles mesmos trouxeram.

Muitos mitos foram desfeitos.
Alguns alunos repetiam no começo da aula discursos prontos e manchetes de jornais tendenciosos.
E aos poucos foram compreendendo que nem tudo que leem e escutam são verdades e muito menos relevantes.

A análise começou, entendendo primeiramente a grandeza dos números.

E o que evidenciamos logo de cara?
O BRASIL ESTÁ TECNICAMENTE QUEBRADO!!!!

Tem mais Passivos do que Ativos.
Ou seja, o país DEVE R$ 7.683 Bi e só TEM R$ 5.268 Bi

Logo o patrimônio liquido do Brasil é negativo em R$ 2.415 Bi.
Isso só acontece, pois governos anteriores gastaram mais dinheiro do que podiam.

A gestão do BRASIL foi mal feita, e por que não dizer irresponsável.

E agora para sair desse buraco que nos meteram, temos que ter mais consciência dos gastos públicos.

NÃO PODEMOS GASTAR MAIS DINHEIRO DO QUE ARRECADAMOS.

Esse é o principio básico de economia.

QUAL É A DUVIDA?

Quando se olha o orçamento da união, percebemos uma verba de receita estimada para 2019 de R$ 3.262 Bi. Porém não há certeza que o dinheiro vai entrar, é só um orçamento.

Logo, passado quase 5 meses do ano de 2019 (Jan a Mai), o governo percebeu que irá faltar dinheiro.

A Lógica então, em qualquer casa com juízo é: Vamos gastar menos!

Aí esse governo, de forma consciente, determina que se “contingenciem” os gastos e segure um pouco a verba.
E o que acontece:
– A população se revolta! Os estudantes, os professores, a classe que deveriam ser os mais esclarecidos…..

COMO ASSIM? Parece PIADA.

O que querem, MAIS DÍVIDAS?

Qual a lógica?
Que raciocínio é esse?
Não dá para entender!!!!

Hoje vi pela TV, no Jornal Nacional, muitas pessoas na rua protestando por todo país. Um discurso pronto, raso, sem análises adequadas, sem um entendimento da situação completa e sem o discernimento que o pais necessita para sair do buraco.

Repetiam o absurdo mentiroso, em cartazes e gritos de ordem, sobre o “corte de 30%” da verba da educação.
Mas isso não é verdade.

O orçamento do ministério da educação é de R$ 123 BI, e o governo apenas pediu para contingenciar R$ 1,7BI – Que conta é essa que chega em 30%?

Isso só dá 1,38% (1,7 / 123)….. Cadê os 30%?
E o contingenciamento, não é exclusivo da educação.

O governo já iniciou o ano, sabendo que a conta irá estourar em mais de R$ 100 bi.

Temos então que gastar menos. É só isso que ele está tentando fazer.
Temos que economizar em todos os poderes no mínimo 3% do orçamento.

Então começar por onde?
Por onde é mais relevante, conforme as verbas que demonstro abaixo.

• R$ 506 bi – Ministério do Desenvolvimento Social (Reforma da Previdência)
• R$ 132 bi – Ministério da Saúde
• R$ 123 bi – Ministério da Educação
• R$ 107 bi – Ministério da Defesa
• R$ 89 bi – Ministério do Trabalho

Esses são os maiores orçamentos. Demais orçamentos compartilho aqui nas telas usadas em sala de aula.

A questão aqui é: A máquina pública tem que ser mais eficiente.
Cortar por exemplo 3% de gasto de qualquer coisa não significa que teremos piora nos serviços. Temos que compensar isso com o ganho de eficiência.

Para se ter ideia da relevância de outros números, coloco aqui outros gastos que geram polêmica.

• R$ 7,1 bi – Presidência da Republica
• R$ 6,3 bi – Câmara dos Deputados
• R$ 4,5 bi – Senado Federal
• R$ 0,7 bi – Supremo Tribunal Federal

Ou seja, não é simplesmente cortando o jantar dos Ministros do Supremo com lagostas e bons vinhos que vamos resolver os problemas do país. Pois isso é irrelevante perto do tamanho do problema. Mas também tem que ser cortado.

O que temos que entender é que a mídia explora eventos como esse, tumultuam o cenário e no final isso não agrega em nada…. não é isso que vai resolver o problema.

Só de juros da dívida pública pagamos R$ 55 bi – valor maior que a maioria dos outros ministérios. E para diminuir o gasto com juros, temos que pagar a dívida. E não fazer mais.

Peço então a todos, que antes de sair protestando, se informem melhor.
Estudem os números do BRASIL.
Aprendam a fazer conta.

Gestão se faz com números.
E esse Ministro que temos sabe muito bem o que tem que ser feito.

Então, antes de sair criticando, estude, entendam o Balanço do pais, entendam a relevância dos números e dos problemas, analisem o orçamento total, cobrem eficiência dos serviços, e entendam a estratégia que esse governo está usando para melhorar o Brasil.

E se tiver uma solução melhor, relevante, post aqui….
Vamos debater ideias.
Mas um discurso colaborativo e racional. Não venha com ideias vazias. Não deixe ser manipulado. Não seja a tal massa de manobra.

Por que com números não dá para discutir.

Agora, se não tiver melhores ideias para solucionar o problema, fique quieto e não atrapalhe, por favor!

Prof. Me. Giovanni Colacicco

eConexão
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