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Invente o seu caminho!

“O homem não é nada mais do que aquilo que faz a si próprio”. O autor desta frase é o filósofo francês Jean-Paul Sartre, que viveu no século XX e que nos leva às seguintes  perguntas: o que você tem feito a si próprio? O que você tem feito a sua própria carreira profissional – uma vez que ela é um dos componentes importantes de sua vida? .

Verdadeiramente você tem, se não uma, várias respostas: eu trabalho muito, eu levo minha profissão a sério, eu faço cursos e estudo, eu procuro aprender com meu chefe e com os meus colegas.

Correto, mas observe que as respostas estão em geral centradas no “eu”, no “si próprio”, o que não está errado, pois, afinal, a carreira é sua – aliás, é bom tomar clara consciência, é muito sua, é só e exclusivamente sua. Neste sentido, Sartre volta a nos ajudar, quando diz que “Cada homem deve inventar o seu caminho.”.

É, convenhamos, um desafio e tanto inventar o próprio caminho. Quanto a isto, devemos notar algo importante: inventar sempre soa aos nossos ouvidos com uma tarefa de natureza dependente apenas de nós mesmos, quase que exclusivamente de nossa criatividade, de nosso esforço, de nosso conhecimento e de nossa inteligência.

Isto pode nos enganar, pois é difícil negar que este pensamento esteja certo, porém certo também é aceitar que ele esteja completo.

É aqui que chamo a atenção para o quanto é essencial, na construção da carreira, saber utilizar de maneira constante, inteligente e correta do apoio externo ao “si próprio” dito pelo Sartre, lá na primeira frase.

De uma certa maneira, todos nós usamos, e bastante, esse tal de “apoio externo”, afinal, convivemos com muitas pessoas, somos bombardeados de informações o tempo todo (mas não de bom conhecimento, exatamente) e estamos longe de estarmos sozinhos no mundo.

Requer cuidado lidar com a abundância de palpites, opiniões e “achismos” que entram pelos nossos ouvidos e olhos o tempo todo. Muitos deles, é fato, são bem intencionados e podem ser úteis, mas muito mais deles carecem de fundamento, de adequação e até de mínima coerência. A maioria deles, eu arrisco afirmar, sem nenhum receio de errar.

Reconheçamos quantas vezes já ouvimos de bons amigos, com os quais conversamos sobre as nossas questões profissionais, frases como “fosse eu, chutava o pau da barraca”, “no seu lugar, mandaria tudo para aquele lugar”, “faça isto, se não, acontecerá aquilo”, e por aí afora. De novo, cuidado, pois boa intenção ou amizade não são sinônimos de profissionalismo, com o qual a carreira deve ser tratada sempre.

Perigoso o risco de ingerir conteúdo ruim embalado em papel bonito. A embalagem pode ser um livro, um programa de rádio ou televisão, uma revista, um curso mal escolhido, uma palestra assistida pela internet, e outras armadilhas do gênero “me engana que eu gosto”.

Então, de onde obter o bom apoio externo a sua carreira e adicioná-lo ao “si próprio” que você já prática? Há três fontes, às quais você pode recorrer. É necessário conhecer bem como elas funcionam e ao que se prestam, para escolher corretamente qual delas utilizar, com adequação para cada circunstância, sem o que os resultados desejados podem ser prejudicados. Vamos a elas:

Aconselhamento. Quem dá conselhos é o conselheiro. E os dá para apoiar o aconselhado em tomada de decisões. Ou seja, o apoio do conselheiro pode ser necessário quando você está diante de uma situação de definição, que exige escolher entre uma ou outra opção, entre uma ou outra ação. É vital que o conselheiro tenha vivência, que tenha reputação técnica naquele tipo de situação. Por isso existem os conselheiros de carreira, os conselheiros de finanças, de investimentos, os conselheiros empresariais, etc. E eles cobram pelos conselhos, porque os mesmos geram valor para os resultados decorrentes das decisões.

Mentoring. O mentor é a pessoa experiente que conhece bem a pessoa assessorada ou o ambiente no qual ela vive ou vai viver, incluindo aí a sua carreira. O mentor não apóia a tomada de decisões, mas sim influência o assessorado para que este consolide suas visões, seus caminhos futuros. Alguém precisa de um mentor para confrontar com ele as suas idéias, as suas dúvidas, os seus propósitos de carreira ou mesmo de vida. Não gosto de usar este termo, mas a figura do mentor é o que poderíamos chamar do guru tecnicamente bem respaldado e escolhido.

Coaching. O coaching tem se mostrado um eficiente instrumento de desenvolvimento de pessoas, por obter resultados consistentes em curto espaço de tempo. Muito resumidamente, ele se presta a apoiar o coachee (o assessorado) a obter clareza ou definir seus objetivos; identificar ou desenvolver as competências para atingi-los; reconhecer os obstáculos a superar; e criar um plano pessoal de ação para tal. É fundamental que o coach (aquele que conduz o programa) seja um profissional experiente, munido de método e devidamente certificado no mesmo, por instituição reconhecida. O bom coach não indica, determina ou sugere decisões ou ações ao coachee e sim o apóia para que este o faça, através de seus recursos existentes ou desenvolvidos.

O mesmo filósofo ainda nos ensina que “O homem não é a soma do que tem, mas a totalidade do que ainda não tem, do que poderia ter.” Portanto, sempre podemos adquirir mais, utilizando, por exemplo, de maneira correta, estes apoios externos, criando uma melhor carreira profissional. E com o espírito pregado – novamente e finalmente – por Sartre que nos lembra que “És livre, escolhe, ou seja: inventa.”.

Prof. Carlos Alberto Bitinas

Dicas para manter os funcionários sempre motivados!!

Um desafio e tanto para o empreendedor, é manter sua equipe sempre motivada. Durante essa fase de recessão, a dificuldade é ainda maior.

Colaboradores com problemas financeiros e sempre preocupados com a instabilidade econômica, tendem a perder o foco e o estímulo.

Se a equipe não estiver engajada e motivada, a empresa tem muito a perder. A chave para conseguir incentivar seus funcionários é pensar no que você pode fazer para deixá-los felizes. Algumas simples estratégias funcionam muito bem:

1- Não reúna os colaboradores apenas para dar bronca ou chamar atenção. Aproveite o momento e faça elogios direcionados. As pessoas adoram ser elogiadas perto das outras;

2- Procure quebrar um pouco o relacionamento formal e profissional. Aproxime-se dos seus colaboradores de forma pessoal, procurando conhecer um pouco da sua história do lado de fora. Ouvi-los, faz muito bem a eles;

3- Estimule a capacitação e o desenvolvimento do profissional. Existem diversas formas baratas e eficientes para tal. Busque por empresas que ofereçam Cursos de Formação e Cursos In Company. Dessa forma o colaborador se sentirá valorizado e o engajamento será natural;

4- Caso haja espaço, crie um ambiente “relax”, para que todos saiam da rotina e possam “quebrar” as regras. Uma sala com TV ou qualquer forma de entretenimento, também é bastante relevante;

5- Proponha metas e pequenos desafios de curto prazo e os recompense por isso;

6- Faça-os entender que, mesmo que estejam ali só de passagem, sempre terá algo muito importante para se aprender. Valorize cada dia, cada dificuldade superada e colherá os frutos lá na frente;

7- Se tiver possibilidade, busque uma Consultoria Empresarial com foco em Gestão de Pessoas.

Uma equipe feliz, gera resultados mais rápidos e mais eficazes. Muitas pessoas passam mais tempo na empresa do que na própria casa, portanto, mante-las motivadas é uma tarefa contínua e frequente.

Fernando Meira

Ambiente Corporativo e a Língua Portuguesa

AMBIENTE CORPORATIVO E LÍNGUA PORTUGUESA: UNIÃO NECESSÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Em seu ambiente de trabalho, você comete erros em relação à norma padrão da língua portuguesa? Você tem dificuldades para entender as regras gramaticais e, por essa razão, fica inseguro no momento de escrever?

Então, prepare-se: de acordo com centenas de especialistas em gestão de carreiras, “escorregar” na língua portuguesa pode prejudicar, e muito, um bom desenvolvimento profissional.

São equívocos que precisam ser bem entendidos para não acontecerem repetidas vezes. Então, separei algumas dicas para ajudar você na prática de comunicação profissional do dia a dia. Confira alguns dos principais equívocos:

  1. Verbo haver

ERRO COMUM: “Trabalho no setor de transportes a 12 anos.”

CORREÇÃO: “Trabalho no setor de transportes 12 anos.”

Quando há uma indicação de tempo passado, utilizamos o verbo haver. Uma forma interessante é você usar “faz” para sanar a dúvida entre “a” e “há”. Se der certo, o correto será o “há” do verbo haver. Veja: “Trabalho no setor de transportes faz 12 anos”. Como a colocação do “faz” deu certo, é adequado usar o “há”.

  1. À partir ou a partir?

ERRO COMUM: “Aviso a todos que à partir de hoje é obrigatório o uso dos equipamentos de segurança neste local.”

CORREÇÃO:  “Aviso a todos que a partir de hoje é obrigatório o uso dos equipamentos de segurança neste local.”

O acento grave é utilizado para indicar a crase (fusão de preposição e artigo) ou para indicar uma locução adverbial feminina (à vista). Portanto, não colocamos o acento antes de um verbo no infinitivo, como é o caso de “partir”.

  1. Anexa ou anexo?

ERRO COMUM: “Segue anexo a apresentação solicitada pelo cliente”

CORREÇÃO: “Segue anexa a apresentação solicitada pelo cliente”

No caso acima, anexo é um adjetivo. Por isso, deve concordar com o substantivo feminino “apresentação”. Se o exemplo for de um substantivo no masculino, a concordância também acontece. Veja: “segue anexo o documento solicitado pelo cliente”.

  1. Descrição ou discrição?

ERRO COMUM: “A supervisão de operações precisa agir com descrição.”

CORREÇÃO: “A supervisão de operações precisa agir com discrição.”

A palavra descrição (com E) está relacionada ao ato de descrever. Por exemplo: “A supervisora vai fazer a descrição do equipamento necessário.”. No caso do erro citado acima, a ação precisa ser feita de forma discreta. Por isso, o correto foi o uso de discrição (com I)

Gostaram? Em breve, vou postar mais dicas sobre erros comuns do mundo corporativo. Muita gente fica com dúvida. Por isso, uma simples explicação pode fazer toda a diferença.

Prof. Dr. Rodrigo Maia

A História de um país qualquer

Era uma vez… um país democrático, formado por 210 milhões de habitantes, governado por políticos mal preparados e, principalmente, mal intencionados. Por meio de uma alta carga tributária, os referidos políticos arrecadam um volume enorme de dinheiro que, quase sempre, é bem mal empregado. Serviços públicos, que deveriam ajudar a população, em todos os níveis sociais, não são executados de maneira profissional.

A sociedade tem problemas de toda a natureza: educação de baixa qualidade, pouco acesso à cultura e conhecimento, sistema de saúde precária, segurança pífia. A faixa mais pobre da população sofre com a falta de saneamento básico, transporte público e outros itens vitais para uma vida digna.

E o que a população deste país faz? Quais são as atitudes?

Percebe-se, claramente, uma sociedade desunida e sem visão de futuro. Maioria imediatista: querem fazer tudo ao mesmo tempo, sem planejar. Boa parte individualista: não há senso de família e, muito menos, respeito pelos mais velhos. Neste cenário, ainda querem tirar vantagem em tudo, por meio de uma cultura de exploração.

Os mais jovens querem viver experiências boas, interessantes, valorosas, inesquecíveis, custe que custar. Mas não sabem o que fazer para alcançar esse objetivo: estão cada vez mais preguiçosos, com dificuldades de produzir com eficiência. Sempre estão distraídos e se apegam em qualquer desculpa para não trabalhar. WhatsApp, carnaval, futebol, feriados e até chuva ou sol são as justificativas para o não-trabalho. Muitos não podem nem ouvir a palavra trabalho; preferem um emprego. Sabem que está muito difícil conseguir um.

Para dar uma solução simples e rápida ao problema, tentam a sorte ao buscar o empreendedorismo como rota de fuga. Eles querem financiar suas ideias e começar seus negócios. Mas acabam parando. As barreiras já conhecidas pelos mais experientes aparecem: carga tributária excessiva (lembram o início deste texto?), juros altos, colaboradores descomprometidos (outra lembrança do início do texto), gestão precária, falta de conhecimentos técnicos gerados pela má formação e assim.

O que era sonho vira uma dura realidade.

Ainda na história desse país, outros empresários, cheios de dificuldades e desafios, conseguem sobreviver. Com uma gestão praticamente “malabarística”, trabalho duro, enfrentam bancos, governo, impostos, trabalhadores, leis, regras, cenários, crises. E lembrem-se: são esses empresários que geram a maior parte da renda e dos empregos. Eles carregam o país nas costas, junto com o agronegócio que se destaca mundialmente, mesmo sofrendo com os desafios de como escoar a produção.

Porém, o principal problema é que está pesado para poucos carregarem o peso todo.

Os Bancos, por sua vez, apresentam resultados constantemente maiores de um ano para o outro; financiam o país ao cobrar os maiores juros do mundo. Eles geram alguns empregos, mas jogam, sempre, o jogo do “ganha/perde” com a sociedade.

O fato de diluírem o risco do negócio entre muitas pessoas, faz o banco prosperar. Isso evidencia que o bom pagador paga a conta do mal pagador. Atenção: essa é a realidade e sempre será.

Em uma recente campanha lançada pelo principal canal de televisão do Brasil, a população gravou vídeos para responder: “Que país que eu quero para o futuro?” E o que consigo ver? Uma população revoltada, reclamando pelo o que não se tem, e cobrando a solução do governo e de seus governantes.

A culpa de todos os problemas sempre é do outro? Será mesmo que é assim? E se cada um fizer um pouco além, independente de quanto vai se ganhar imediatamente?

Nesse cenário conturbado, só resta a população rezar. E é isso que acontece. Uma série de igrejas surgem, sempre lotadas. O povo se agarra na fé. E advinha? Para se manterem financeiramente, as igrejas, sem exceção, arrecadam dinheiro da população que acredita, fielmente, que, ao colaborar, terão sua salvação garantida. No Brasil, nada é garantido, nem a salvação. E atentem: não estou falando de Deus, tampouco da fé das pessoas. Estou falando do modelo mental de salvação “fácil e simples”.

O que eu penso?

Vejo a solução apenas por uma via: a educação. Primeiramente, mudamos o povo. Apenas depois disso, mudamos o país.

Com mentalidade de exploração, preguiça, individualismo, falta de comprometimento e com trabalho fácil não vamos chegar a lugar algum. Já dizia Michelangelo: “A excelência é feita de pequenos detalhes – não é apenas um detalhe”.

Reflita e comece a pensar diferente. Mude você. Depois, cobre a mudança do outro.

Prof. Me. Giovanni Colacicco

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