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Apenas 6% entendem!!

Um dos principais fatores da crise do Brasil, é o fato de apenas 6% entenderem o que é “resultado”. Será que você faz parte dos 6%??

O Brasil quebrou e todos colocam a culpa apenas no Governo, será que é isso mesmo?

A culpa foi também dos empresários mal preparados em relação à gestão, cercados de profissionais com conhecimentos rasos e limitados, formados em cursos universitários ruins, com o ensino feito por professores fracos. Os profissionais foram contratados, sem ter todo o conhecimento necessário e quando se precisou de soluções eficazes no momento de crise, não souberam o que fazer. Faltou conhecimento e experiência. É o profissional nota 5, que passou de ano, mas não aprendeu.

Consequências: Muitas empresas quebraram, pessoas foram mandadas embora, o desemprego bateu recordes e tudo isso poderia ter sido minimizado se uma boa gestão fosse feita nessas empresas. Portanto, não podemos culpar só o governo ruim e a corrupção. Todos tem parte na culpa. Todos despreparados… Governo, empresários e profissionais.

E quem se deu bem nessa terra de cegos? Os Bancos, claro. Esses sim investiram e investem em conhecimento e em bons profissionais. Posso afirmar isso depois de trabalhar na controladoria da Holding do Banco Itaú. Lá o nível de conhecimento é alto e a eficácia aparece. O banco nunca perde.

Mas cadê os profissionais preparados para resolver os problemas de tantas empresas?

A resposta é: Não existem em quantidades suficientes. Temos que prepará-los. Faltam entender o básico da lógica do mundo dos negócios.

Provoco: – Como se pode imaginar, uma empresa querer fazer uma boa gestão, se não tem pessoas com conhecimentos básicos? Afirmo que as empresas na sua maioria, não sabem quanto estão tendo de lucro ou prejuízo. Muitas empresas terminam o mês sem ninguém saber responder qual foi o Resultado, justamente porque ninguém sabe apurar.

Eu posso garantir isso depois de ter aplicado em sala de aula, nos últimos 5 anos, um simples exercício que mede esse saber. Foram mais 5.000 pessoas submetidas ao tal exercício. Públicos diversos, em empresas diversas com formações das mais variadas possíveis. Faça o teste e comprove

Eu afirmo e comprovo pela pesquisa que fiz; Apenas 6% dos profissionais sabem como apurar adequadamente o resultado de uma empresa.  Só 6% sabem a diferença de custo, despesa, investimento, caixa, competência, ativo, passivo, CMV e chegam no resultado adequado.

Os demais, 94%, se equivocam no raciocínio, misturam conceitos, apostam em verdades e dogmas falsos e erram no “saber”. Não sabem o que de fato é “resultado”. Se atrapalham. Sentem vergonha de si mesmos ao terminar o exercício, quando percebem que falta o conhecimento elementar.

Afinal, no mundo dos negócios, todos são cobrados por resultado. Mas como se pode colaborar com o resultado da empresa na qual você trabalha, se falta o entendimento? Então o que estas pessoas estão contribuindo de fato? Será que apenas estão executando o que foi mandado?

Essa questão parece elementar e até absurda, mas não é.

Diversos profissionais com formações variadas como Engenheiros, administradores, economistas e até contadores não tem claros os conceitos que compõe o resultado. Por isso, as empresas não conseguem fazer o básico bem feito. Sofisticam, implementam sistemas, contrataram “experts” em diversas áreas, mas aí você reúne todos numa sala e conclui que cada um rema para um lado. Não há maximização da energia.

Cada um tem o seu próprio entendimento do que é resultado. Correm cada um atrás do seu. O cara de produção entende que resultado é produzir, o de compras é comprar, o da logística é entregar e o profissional de vendas é vender. O contas a pagar paga e o contas a receber recebe. Todos isoladamente certos, mas conjuntamente errados. No final, a empresa não maximiza o potencial ganho.

E o pior, é que essa situação da falta de competência e conhecimento geral que quebrou o país, continua contaminando milhares de empresas.

O discurso dos empresários é sempre o mesmo. Os sintomas são comuns, e a capacidade intelectual para resolver, escassa.

Ouço constantemente; “Professor o que eu faço? Minhas vendas caíram, perdi crédito com os bancos, meus custos e despesas aumentaram, houve diminuição na minha margem, necessito mandar colaboradores embora, mas falta dinheiro para tal. Os meses passam e a situação só piorava. Como eu saio dessa”?.

E a minha resposta passou a ser sempre a mesma: Quer um conselho ou uma consulta?

Aí vem a pergunta; “Qual a diferença?”

Eu logo digo: – O conselho é de graça e a consulta é paga.

Claro que a resposta é a primeira: “Quero um conselho”.

E sempre querendo ajudar, Eu aconselho: – “Contrate uma boa consultoria….se não, você pode  quebrar….. Hahaha?

Quem ficou curioso para fazer o desafio, resolvi disponibilizar no link abaixo. Reserve 10 min, em um ambiente tranquilo e tente sozinho responde-lo. Pare de se enganar. Você vai se surpreender com a sensação!!! Em breve divulgaremos a resposta correta em nossas redes sociais

https://conteudo.econexao.com.br/desafio-loja-de-roupa

Boa sorte!

Prof. Me. GiovannColacicco

Economia Compatilhada

Quanto você gasta e já gastou apenas para tomar água?

NECESSIDADE, CONFORTO, DESPERDÍCIO OU FALTA DE PENSAR EM ALTERNATIVAS?

Hoje pela manhã, ao abrir a porta para sair rumo a Padaria, ouvi lá de dentro minha esposa gritando:
– Traz água que acabooouuu!!!
Ao entrar no mercadinho/padaria me deparei com o valor da garrafa de água.
R$ 3,50
Achei aquilo um abuso, porém extremamente necessário. Não dá para não comprar. Mesmo assim, não peguei nenhuma garrafa.
Na fila do pão fiquei pensando em alternativas para não ter que pagar aquele preço em uma garrafa de água.
Não era só pelo valor R$ 3,50, mas pela falta de alternativa que a situação apresentava.
E se eu não tivesse dinheiro?
Como seria?
Morreria de sede?

Aí pensei, pensei, pensei…. até achar uma solução alternativa: Lembrei que ontem, ao voltar da praia com sede, entrei no prédio e logo dei um gole de água no bebedor do térreo.

Então conclui: porque não encher o galão de água lá?
Poxa que óbvio!
Então porque não pensei nisso antes? Quanto dinheiro já joguei fora aqui na praia, comprando água?

Vivemos no automático. A melhor solução é sempre pensar um pouco.

Pronto; foi o que fiz.
6L de água = custo zero.
Com possibilidades de mais 6L quando quiser. A minha disposição 24h por dia.
Mas antes, perguntei para o porteiro: o prédio dá manutenção adequada nesse filtro?
“Ele respondeu que sim, constantemente. Só tomo dessa água todos os dias”.

Perfeito, solução gratuita para um problema até então caro e de extrema necessidade. Fora a ajuda com o meio ambiente não gerando o resíduo.

Aí, imaginem….meu raciocínio foi longe….

Fiquei pensando ; Se todo prédio disponibilizar um único bebedor para os moradores, ninguém mais precisaria gastar com água. Nem ao menos, cada um precisaria comprar seu próprio filtro.

Fiquei imaginando um prédio, com vários apartamentos, onde cada apto tem seu aparelho (Equipamento relativamente caro e sub-utilizado – comprei um para o escritório dia desses e paguei quase R$ 500,00).
Para que comprar, se tiver um no prédio para todos?
Claro que muitos ao ler esse texto vão pensar: Mas eu quero o meu conforto!

Conforto ou desperdício de dinheiro?

Um prédio de 15 andares, 4 apto por andar, se cada um tiver um filtro desses….terá R$ 30.000,00 de dinheiro empregado nisso. E todos os 30 equipamentos sub-utilizados.
Nada inteligente se formos pensar racionalmente.
É o conceito aplicado da economia compartilhada.

Quanto renderia esse valor dos equipamentos, aplicado por um longo tempo?
O que daria para fazer de melhoria no próprio condomínio?

Mas para isso acontecer, exige muito trabalho?
NÃO.
Quanto tempo levei para encher o galão + uma garrafa, totalizando 6L?
1 min talvez?
Esse é o tempo de trabalho para economizar R$ 14,00 ?
Acho que vale a pena, né?
A hora de trabalho, portanto equivaleria à R$ 840,00 (14,00 x 60min) .
Quem ganha isso hoje trabalhando?
Quem ganha isso por hora eu não sei, mas quem gasta, pensando bem….conheço um monte!

Pensei ainda;
Conheço empresas que tem os bebedouros à disposição, mas mesmo assim, cada setor muitas vezes tem seu galão de água 20L.
Será que precisariam gastar $ com isso?
Além de mobilizar uma pessoa de compras para comprar, a do financeiro para pagar o fornecedor, a contabilidade para lançar a NF, o entregador para entregar, alguém para recepcionar, alguém para fazer força e virar o galão….. quanto trabalho desnecessário…. e quanto custa o tempo dessas pessoas apenas encherem suas garrafas?
Fora a impressão que dá, daquele galão ser super anti-higiênico.

Enfim…. fica aqui a reflexão:
Quanto de $ desperdiçamos só no ato/necessidade de beber água todos os dias?

Já calculei aqui: a cada 20L de água, nesse valor de R$ 3,50 a garrafa, já dá para comprar um pacote de fraldas…

Prof. Me. Giovanni Colacicco

Orçamento do Brasil em 2019

Hoje resolvi protestar a favor da Educação.

Sabe o que Eu fiz:
– Levantei cedo, e antes das 8h da manhã estava em sala de aula lecionando.
Era aula no curso de Economia da PUCSP, e tinha apenas metade da turma na sala.
A outra metade? Provavelmente dormia até mais tarde….. Pois afinal, o protesto não começava às 7h30.

Minha disciplina nesse curso é Contabilidade e Análise de Balanço, portanto, nada mais adequado para protestar a favor da educação do que analisar com os alunos presentes o Balanço do Brasil.
Junto, também analisamos o orçamento aprovado da união para 2019.

Foram 2h30 de análises, com alunos interessados e cheios de verdades antes de olharem e conhecerem os verdadeiros números que eles mesmos trouxeram.

Muitos mitos foram desfeitos.
Alguns alunos repetiam no começo da aula discursos prontos e manchetes de jornais tendenciosos.
E aos poucos foram compreendendo que nem tudo que leem e escutam são verdades e muito menos relevantes.

A análise começou, entendendo primeiramente a grandeza dos números.

E o que evidenciamos logo de cara?
O BRASIL ESTÁ TECNICAMENTE QUEBRADO!!!!

Tem mais Passivos do que Ativos.
Ou seja, o país DEVE R$ 7.683 Bi e só TEM R$ 5.268 Bi

Logo o patrimônio liquido do Brasil é negativo em R$ 2.415 Bi.
Isso só acontece, pois governos anteriores gastaram mais dinheiro do que podiam.

A gestão do BRASIL foi mal feita, e por que não dizer irresponsável.

E agora para sair desse buraco que nos meteram, temos que ter mais consciência dos gastos públicos.

NÃO PODEMOS GASTAR MAIS DINHEIRO DO QUE ARRECADAMOS.

Esse é o principio básico de economia.

QUAL É A DUVIDA?

Quando se olha o orçamento da união, percebemos uma verba de receita estimada para 2019 de R$ 3.262 Bi. Porém não há certeza que o dinheiro vai entrar, é só um orçamento.

Logo, passado quase 5 meses do ano de 2019 (Jan a Mai), o governo percebeu que irá faltar dinheiro.

A Lógica então, em qualquer casa com juízo é: Vamos gastar menos!

Aí esse governo, de forma consciente, determina que se “contingenciem” os gastos e segure um pouco a verba.
E o que acontece:
– A população se revolta! Os estudantes, os professores, a classe que deveriam ser os mais esclarecidos…..

COMO ASSIM? Parece PIADA.

O que querem, MAIS DÍVIDAS?

Qual a lógica?
Que raciocínio é esse?
Não dá para entender!!!!

Hoje vi pela TV, no Jornal Nacional, muitas pessoas na rua protestando por todo país. Um discurso pronto, raso, sem análises adequadas, sem um entendimento da situação completa e sem o discernimento que o pais necessita para sair do buraco.

Repetiam o absurdo mentiroso, em cartazes e gritos de ordem, sobre o “corte de 30%” da verba da educação.
Mas isso não é verdade.

O orçamento do ministério da educação é de R$ 123 BI, e o governo apenas pediu para contingenciar R$ 1,7BI – Que conta é essa que chega em 30%?

Isso só dá 1,38% (1,7 / 123)….. Cadê os 30%?
E o contingenciamento, não é exclusivo da educação.

O governo já iniciou o ano, sabendo que a conta irá estourar em mais de R$ 100 bi.

Temos então que gastar menos. É só isso que ele está tentando fazer.
Temos que economizar em todos os poderes no mínimo 3% do orçamento.

Então começar por onde?
Por onde é mais relevante, conforme as verbas que demonstro abaixo.

• R$ 506 bi – Ministério do Desenvolvimento Social (Reforma da Previdência)
• R$ 132 bi – Ministério da Saúde
• R$ 123 bi – Ministério da Educação
• R$ 107 bi – Ministério da Defesa
• R$ 89 bi – Ministério do Trabalho

Esses são os maiores orçamentos. Demais orçamentos compartilho aqui nas telas usadas em sala de aula.

A questão aqui é: A máquina pública tem que ser mais eficiente.
Cortar por exemplo 3% de gasto de qualquer coisa não significa que teremos piora nos serviços. Temos que compensar isso com o ganho de eficiência.

Para se ter ideia da relevância de outros números, coloco aqui outros gastos que geram polêmica.

• R$ 7,1 bi – Presidência da Republica
• R$ 6,3 bi – Câmara dos Deputados
• R$ 4,5 bi – Senado Federal
• R$ 0,7 bi – Supremo Tribunal Federal

Ou seja, não é simplesmente cortando o jantar dos Ministros do Supremo com lagostas e bons vinhos que vamos resolver os problemas do país. Pois isso é irrelevante perto do tamanho do problema. Mas também tem que ser cortado.

O que temos que entender é que a mídia explora eventos como esse, tumultuam o cenário e no final isso não agrega em nada…. não é isso que vai resolver o problema.

Só de juros da dívida pública pagamos R$ 55 bi – valor maior que a maioria dos outros ministérios. E para diminuir o gasto com juros, temos que pagar a dívida. E não fazer mais.

Peço então a todos, que antes de sair protestando, se informem melhor.
Estudem os números do BRASIL.
Aprendam a fazer conta.

Gestão se faz com números.
E esse Ministro que temos sabe muito bem o que tem que ser feito.

Então, antes de sair criticando, estude, entendam o Balanço do pais, entendam a relevância dos números e dos problemas, analisem o orçamento total, cobrem eficiência dos serviços, e entendam a estratégia que esse governo está usando para melhorar o Brasil.

E se tiver uma solução melhor, relevante, post aqui….
Vamos debater ideias.
Mas um discurso colaborativo e racional. Não venha com ideias vazias. Não deixe ser manipulado. Não seja a tal massa de manobra.

Por que com números não dá para discutir.

Agora, se não tiver melhores ideias para solucionar o problema, fique quieto e não atrapalhe, por favor!

Prof. Me. Giovanni Colacicco

Orçamento como ferramenta de decisão

Se perguntarmos para a maioria das pessoas se elas gostam de viajar, talvez a resposta na sua grande maioria é que sim. Por isso vou usar essa preferência nacional para exemplificar e explicar o conceito de orçamento.

Imagine suas férias chegando daqui há quatro meses, e você no final de semana resolve pensar e planejar o que fazer….. Até o momento não tem nenhuma ideia ainda para onde ir. Apenas sabe que terá R$ 11.000,00 de recursos disponíveis até a data da viagem.

Aí você visita sua imaginária “lista de sonhos” e resolve pensar na sua tão sonhada viajem para a Itália. O primeiro passo é ver quanto está o preço da passagem aérea.  Você entra em um site de busca, e encontra uma promoção de passagem para Roma por 800 Euros; com aquele tentador anuncio: “só até domingo”. Você se anima, e começa a ver os destinos que gostaria de conhecer ao redor e seleciona 5 cidades interessantes  em um raio de 300 km.

Abre uma planilha em excel e começa a relacionar os gastos estimados para uma viagem dos sonhos -20 diárias em hotel 4 estrelas,  com café da manhã, 20 almoços, 20 jantares, 20 diárias de carro alugado, 20 euros por dia para itens diversos…… Logo chega na seguinte relação e total.

  • 800 – Passagem aérea
  • 000 – 20 diárias de 100 euros
  • 600 – 40 refeições de 15 euros
  • 000 – 20 diárias de locação de carro de 50 euros
  • 400 – de extras.

TOTAL = 4800 Euros – (4800 x 4,75 = R$ 22.800,00)

Percebe que a soma total superou em muito seu orçamento, e que esses valores são bem acima das suas possibilidades. Porém sua vontade de conhecer a Itália é tão grande que você começa a pensar em possibilidades para ajustar o plano, em suas condições.

De forma inteligente, começa a criar um planejamento estratégico, começa a pensar em soluções para baratear a viagem, sem perder a qualidade e viabilizando o plano de acordo com o recurso disponível.

Reduz 4 dias do passeio, corta uma estrela dos hotéis, decide alugar o carro por apenas uma semana, e a versão 2 do orçamento fica.

  • 800 – Passagem
  • 280 – 16 diárias de 80 euros
  • 480 – 32 refeições de 15 euros
  • 350 – 7 diárias de locação de carro de 50 euros
  • 400 – de extras.

TOTAL =  3.310 Euros – (3.310 x 4,75 = R$ 15.722,50)

Ainda assim, com o valor bem acima do disponível você resolve ligar para alguns amigos e ver se não estão dispostos a embarcar nesse plano com você…. Sabe que se pelo menos um topar, vai reduzir o gasto com hotel e o valor do carro pela metade.

Depois de algumas ligações e um “bom papo de vendedor” consegue convencer uma ótima companhia. Seu orçamento cai 815 euros (metade do hotel e metade do aluguel do carro) e seu orçamento na versão 3 fecha em R$ 11.851,25 (2.495 euros).

Ao ver o novo valor, menos de 10% acima da verba disponível, topa ir para a Itália com o compromisso de economizar um pouco na comida e nos extras. A decisão é tomada e o plano de ação é colocado em andamento. Porém, isso não garante que é exatamente esse valor que será gasto no final do passeio. Isso é só um orçamento. Uma previsão de gastos de acordo com um plano.

Durante a viajem será necessário um acompanhamento de perto dos gastos diários, para não correr o risco de estourar o orçamento. Ainda, daria para ser eficiente nas pesquisas de hotel e aluguel de carro, para conseguir boas opções por um valor menor do que o orçado. Isso faria com que sobrasse dinheiro para outras coisas, ou mesmo para uma próxima viagem.

No processo orçamentário é comum também as pessoas esquecerem de colocar no orçamento alguns itens. Na Itália, por exemplo, a gasolina e pedágio são bem caros. Além do estacionamento que é pago em qualquer lugar.

O orçamento ainda conta com os conceitos do fluxo de caixa, que seria a sequência de entradas e desembolsos dentro de datas diferentes. Nesse exemplo, o turista poderia  ganhar alguma folga no prazo de desembolso, se optar por  dividir à passagem e a hospedagem em 10x sem juros no cartão. Isso ajudaria a ganhar mais tempo para desembolsar o dinheiro, dando a chance de o turista ficar com o recurso financeiro entesourado para eventuais imprevistos.

Percebam: Esse exemplo de se fazer o orçamento para se decidir uma viagem, pode ser considerado como uma analogia ao que acontece nas empresas. Sair “comprando a passagem” sem calcular previamente e detalhadamente todos os itens, poderia ter sito desastroso e praticamente inviável. A versão 1 do orçamento era aproximadamente 50% maior que a versão 3, com os ajustes e análises feitas.

No entanto, o que temos visto por aí no mundo empresarial, são empresas partindo para “suas viagens” sem orçar ao menos quanto vai custar o básico. Sair fazendo, sem planejamento e orçamento, pode ser perigoso. A probabilidade de dar errado é muito alta.

No mundo empresarial, não podemos contar com o acaso. Nos dias de hoje, ter o pé no chão e fazer tudo pensado e calculado já tem certo risco, pois as variáveis externas fogem do nosso controle. Pensem nisso….. sabemos ainda que imprevistos acontecem e nem sempre dá para contornar.  E na Itália, convenhamos, tentar economizar com comida é quase impossível.

Prof. Me. Giovanni Colacicco – eConexão

Orçamento é uma Ferramenta Gerencial ou Operacional

Para você, o orçamento é uma ferramenta gerencial ou operacional?

Aqui na eConexão auxiliamos as organizações a implantarem o orçamento. Muitos clientes nos perguntam se o orçamento é uma ferramenta de controle, e quando respondemos que mais do que isso, é uma ferramenta voltada para o futuro, para fazer previsões e análises, muitos ficam surpresos!

Então, mais do que controlar os valores orçados x realizados, o orçamento pode auxiliá-lo na análise de cenários para um determinado período da sua organização. Apesar dos eventuais desafios na elaboração de um orçamento, como as premissas a serem utilizadas, a sua prática, ano após ano, revela-se um diferencial para os profissionais e as organizações que aplicam esta ferramenta.

Obter o dado do período passado e colocar uma variação, seja da inflação, do dólar, ou mesmo um conjunto de taxas nem de longe é uma boa indicação para ser aplicada ao orçamento. Sabemos que muitas organizações ainda tem esta prática, mas fica a dica para uma reflexão sobre quais são as variáveis que afetam o resultado da organização.

O orçamento é um processo que começa com a elaboração do planejamento estratégico e envolve profissionais das áreas de venda/comercial, compras, produção e administração, além da Controladoria, visando a elaboração de um orçamento realista e no qual os empresários tem a devida confiança para colocar recursos da organização com o objetivo de atingir as metas que foram estipuladas.

Procure conhecer um pouco mais sobre as técnicas para a elaboração de um orçamento e como melhorar a sua análise, considerando variáveis como preço, tamanho de mercado, participação de mercado e mix de produtos/serviços.

Prof. Me. Silvio José Moura e Silva

Elaboração de Orçamento Empresarial

Elaboração de Orçamento:
Uma das ferramentas mais usadas de gestão, é o orçamento.

Esta ferramenta serve não só para empresas privadas, como para a gestão governamental e porque não dizer para questões da pessoa física.

Quando pensamos em fazer uma viagem, por exemplo, logo entramos na internet para ver o preço da passagem. Aí estimamos quantos dias ficaremos fora, e estipulamos o padrão de hospedagem que cabe no nosso bolso. Soma-se a isso uma verba de alimentação e deslocamentos.

Feito a soma disso tudo, analisa-se se temos ou não recursos para embarcar nessa tal viagem. Muitos refazem o plano, cortam uma estrela do hotel e resumem o passeio em menos dias para fazer caber.

Nas empresas, não deveria ser nada diferente. Antes de começar “a viagem de 2019”, por exemplos, as empresas já deveriam ter o orçamento elaborado.

Toda a previsão de receita do mês a mês deveria servir de guia, para que a estrutura de gastos fosse desenhada para que no final a conta feche.

Na prática, não é isso que acontece. Empresas “embarcam na viagem” sem saber se terão dinheiro para pagar as contas ou não. Isso além de muito arriscado, pressupõe uma total falta de planejamento e responsabilidade. Muitas empresas deixam as coisas acontecerem, e vão tomando decisões ao passo que o tempo avança.

É como se a viagem estivesse sendo feita em um barco a deriva. A probabilidade dessa empresa chegar em um porto seguro é baixa.

Portanto, melhore seu nível de gestão e comece a elaborar um orçamento o quanto antes. Embarque apenas em viagens seguras e com destinos mais certos.

Prof. Me Giovanni Colacicco

eConexão
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